segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Em revanche de 2007, Brasil busca consolidar reação contra Cuba


Historicamente em desvantagem, Brasil busca consolidar hegemonia atual sobre rival. Foto: Luiz Pires/ Vipcomm/Divulgação

Historicamente em desvantagem, Brasil busca consolidar hegemonia atual sobre rival
Foto: Luiz Pires/ Vipcomm/Divulgação

Dois dos países mais tradicionais do vôlei mundial, Brasil e Cuba fazem, nesta quinta-feira, às 23h (de Brasília), mais um capítulo na história do confronto, na final do torneio feminino de vôlei dos Jogos Pan Americanos de Guadalajara.

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A partida é uma oportunidade para o time brasileiro se vingar da derrota na decisão dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2007, diante da própria torcida. Naquela ocasião, após sair vencendo, o time de José Roberto Guimarães levou a virada e perdeu por 3 sets a 2, parciais de 27/25, 22/25, 25/22, 32/34 e 15/17, frustrando um Maracanãzinho lotado.

A medalha de ouro conquistada no Rio foi a oitava das cubanas na história da competição. O Brasil saiu vitorioso dos Jogos em três ocasiões: em Chicago (Estados Unidos), em 1959, em São Paulo, em 1963, e em Winnipeg (Canadá), em 1999.

Antes da derrota no Pan 2007, as seleções haviam se encontrado em outras 116 vezes, com ampla vantagem a favor do time cubano, que venceu 72 vezes, contra apenas 44 vitórias da Seleção Brasileira.

Em Jogos Pan-Americanos, a superioridade de Cuba é ainda maior, com 11 triunfos em 14 confrontos, o que confere ao time brasileiro um aproveitamento de 21,42% nas partidas, tendo vencido em três oportunidades somente - duas nos Jogos de Winnipeg, em 1999, e uma na primeira fase da atual edição do Pan.

A hegemonia das adversárias foi construída de maneira sólida nos anos 90, quando, comandadas por Mireya, Torres, Regla Bell e Carvajal, venceram os Jogos Olímpicos de 92, 96 e 2000, tendo batido o Brasil nos dois últimos anos citados. Além disso, destaca-se recentemente o triunfo cubano sobre o time nacional na disputa do terceiro lugar dos Jogos de Atenas, em 2004.

Após o duelo do Pan 2007, entretanto, o Brasil reverteu a situação, e atualmente são as cubanas que correm atrás do prejuízo. Já na decisão do Grand Prix, em 2008, as brasileiras levaram a melhor sobre Cuba para ficar em primeiro.

Além disso, o Brasil credencia-se para o confronto pelos títulos do Grand Prix de2008 e 2009, além dos vice-campeonatos em 2010 e 2011, sem contar o título dos Jogos Olímpicos de 2008. Já Cuba luta para resgatar o prestígio de outrora, sem ter vencido campeonatos recentemente.

Na primeira fase do Pan-Americano de Guadalajara, Brasil e Cuba se enfrentaram, com vitória fácil em favor das sul-americanas, que triunfaram por 3 sets a 1, com parciais de 25/23, 21/25, 25/22 e 25/18. Assim, a final é mais uma chance para o País de, além de vingar 2007, continuar invertendo a história do confronto.

No duelo da primeira fase, aliás, a animosidade entre as equipes lembrou a do passado, com tensão na quadra. Mais um ingrediente da final desta quinta. O Terra transmite a partida a partir das 23h (de Brasília).


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